O sargento da Polícia Militar de Meio Ambiente que desapareceu durante uma fiscalização na Represa do Funil foi sepultado sob honras militares neste domingo (14) em Lavras (MG). O corpo de Vinicius de Assis Botelho, de 38 anos, foi encontrado após quatro dias de buscas.

A cerimônia de despedida reuniu familiares, amigos e colegas de corporação. Vinicius foi sepultado no Cemitério São Miguel com honras militares. Ele foi homenageado pelos colegas de corporação, com salva de tiros e a bandeira do Brasil.

Fim das buscas

Após quatro dias de buscas, foi encontrado neste domingo (14) o corpo do policial que estava desaparecido após a embarcação virar na Represa do Funil, no Sul de Minas. A informação foi confirmada pela Polícia Militar.

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Segundo a PM, Vinícius de Assis Botelho tinha 38 anos e atuava como 3º sargento na corporação. Ele desapareceu na madrugada de quinta-feira (11) durante uma fiscalização ambiental.

O corpo foi encontrado por volta de 9h30 deste domingo (14) em uma área do Rio Grande, conhecida como "Estreito", a aproximadamente 2 km de distância do local onde a embarcação virou.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, quatro militares faziam uma operação contra pesca na região quando por volta de 4h a embarcação virou e afundou.

Ainda conforme os bombeiros, três militares conseguiram se salvar, mas o quarto policial imergiu na água e não foi mais visto. As causas do acidente ainda não foram divulgadas.

Dificuldades nas buscas

As buscas começaram a ser feitas no início da manhã de quinta-feira pelos bombeiros e pela Polícia Militar de Meio Ambiente. Segundo os bombeiros, a embarcação foi encontrada a aproximadamente seis metros de profundidade na manhã do mesmo dia.

Já na sexta-feira (12) o Corpo de Bombeiros retomou as buscas com apoio de mergulhadores, embarcações, um sonar e um helicóptero da corporação. No sábado (13) a procura pelo militar continuou em andamento.

A perícia da Polícia Civil esteve no local para os trabalhos de praxe. Segundo a Polícia Civil, o corpo da vítima foi encaminhado ao Posto Médico-Legal.

O comandante do Corpo de Bombeiros de Lavras, Alex Rezende da Silva, relatou que os militares foram informados de que o barco teria sofrido uma entrada brusca de água e não suportou, afundando em seguida.

"Com relação ao local onde teve o acidente, a gente percebe que é um local jusante da barragem e que tem um fluxo muito intenso de água e correnteza. Então, assim, é um local um pouco complicado, né? E já o local que a vítima se encontrava já é um local bem abaixo. É uma área de remanso, que a gente conhece como remanso, já é uma área de águas mais tranquilas e pelas características do rio, objetos, algumas coisas tendem a parar naquele local. Mas, assim, a gente não pode afirmar que já se encontrava naquele local, considerando que durante a parte noturna a barragem é aberta. As comportas têm um volume mais acelerado de água. Então, sim, é imprevisível a gente falar o local que realmente eles estavam. Fato é que eles foram encontrados nesse local", informou o comandante em entrevista.

Nota de pesar

Em nota publicada nas redes sociais, a Polícia Militar de Minas Gerais lamentou o fato e informou que apoio institucional tem sido prestado aos militares envolvidos e à família do sargento Botelho.