Ontem, segunda-feira, dia 19, em Lavras, as autoridades registraram mais um caso de violência contra mulher: um homem de 29 anos é suspeito de ter agredido fisicamente e psicologicamente a namorada de 26 anos.
A vítima foi agredida ao longo da noite de ontem e madrugada de hoje, terça-feira, dia 20. Ela conseguiu se desvencilhar do torturador e fugiu e foi direto a um hospital da cidade, onde passou por atendimento médico, sendo constatadas diversas lesões, dentre elas, uma fratura do nariz.
A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) foi acionada e imediatamente colocou seus investigadores em campo e o suspeito foi preso em flagrante. Após ser interrogado, o homem foi encaminhado ao sistema prisional e está à disposição da Justiça.
O Brasil tornou-se referência mundial com a Lei Maria da Penha, de 2006, que, além de propor penas mais duras para agressores, também estabelece medidas de proteção às mulheres e medidas educativas de prevenção com vistas a melhorar a relação entre homens e mulheres.
Mesmo com a implantação da lei mais severa, os dados ainda são alarmantes, quase quatro a cada 10 mulheres brasileiras (ou 36%, mais exatamente) já sofreram algum tipo de violência doméstica. São agressões físicas, violência sexual, de ordem psicológica ou patrimonial. O problema é frequente e os brasileiros sabem disso: metade da população conhece uma mulher que já foi agredida. Na ponta oposta, apenas 6% dos homens brasileiros admitem já ter agredido as parceiras.
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